Abordagens sobre o professor reflexivo
“As escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. “ (Antonio Nóvoa)
O professor Dr. Antonio Nóvoa faz um apanhado sobre educação em sua entrevista, relatando sobre as dificuldades enfrentadas pelo professor, que ensina para turmas heterogêneas, com várias ramificações da sociedade.
Quanto à formação continuada, atualmente a necessidade de formar professores não se dá mais para a formação inicial, como acontecia antes. Hoje a necessidade é de formar e dar continuidade a sua formação por meio de cursos, palestras, seminários na própria escola que para Nóvoa deve ser o pólo de referência para todos os professores, já que ali é que giram as problemáticas sobre educação.
As competências necessárias para formar o professor, que são a organização e a compreensão do conhecimento, pois o professor é o responsável por transmitir a aprendizagem, logo deve organizar suas idéias para elaborar estratégias de como irá transmitir esse conhecimento para o aluno, levando em consideração a realidade de cada um, como o meio onde vive e valorizando as suas experiências.
Nóvoa coloca que “o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática”, ou seja, quando ele cita a reflexão da prática docente, esta deve ultrapassar o campo mental e estabelecer conexões, troca de informações e experiências entre professores, sendo estes os aspectos identificados no professor pesquisador ou reflexivo, já que Nóvoa diz serem semelhantes estas duas figuras.
Outro aspecto que o professor pesquisador e reflexivo deverá apresentar é a preocupação com o ensino de seus alunos, se mostrando questionador, indagando como o aluno aprende, assumindo assim a responsabilidade de formar seres humanos que possuem conhecimento, os saberes da vida.
Nóvoa traz um pensamento de John Dewey que dizia: “quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes”.
Percebemos atualmente nas escolas, professores com anos de experiência, mas com sua essência estagnada como educadores, buscaram a formação no início de carreira e consideram que não exista a necessidade de buscar outro tipo de formação. Penso que o modelo de formação continuada é extremamente importante para manter o professor atualizado e capaz de acompanhar as necessidades dos alunos que muda a cada nova geração que ingressa na escola.
Palavras-chave:
Troca de experiências- competências- professor pesquisador/ reflexivo
*Este texto foi escrito tendo como referência a entrevista do professor Antonio Nóvoa ao programa Salto para o futuro, concedida em 13 de dezembro de 2001.
“As escolas valem o que vale a sociedade. Não podemos imaginar escolas extraordinárias, espantosas, onde tudo funciona bem numa sociedade onde nada funciona. Acontece que, por uma espécie de um paradoxo, as coisas que não podemos assegurar que existam na sociedade, nós temos tendência a projetá-las para dentro da escola e a sobrecarregar os professores com um excesso de missões. “ (Antonio Nóvoa)
O professor Dr. Antonio Nóvoa faz um apanhado sobre educação em sua entrevista, relatando sobre as dificuldades enfrentadas pelo professor, que ensina para turmas heterogêneas, com várias ramificações da sociedade.
Quanto à formação continuada, atualmente a necessidade de formar professores não se dá mais para a formação inicial, como acontecia antes. Hoje a necessidade é de formar e dar continuidade a sua formação por meio de cursos, palestras, seminários na própria escola que para Nóvoa deve ser o pólo de referência para todos os professores, já que ali é que giram as problemáticas sobre educação.
As competências necessárias para formar o professor, que são a organização e a compreensão do conhecimento, pois o professor é o responsável por transmitir a aprendizagem, logo deve organizar suas idéias para elaborar estratégias de como irá transmitir esse conhecimento para o aluno, levando em consideração a realidade de cada um, como o meio onde vive e valorizando as suas experiências.
Nóvoa coloca que “o professor pesquisador é aquele que pesquisa ou que reflete sobre a sua prática”, ou seja, quando ele cita a reflexão da prática docente, esta deve ultrapassar o campo mental e estabelecer conexões, troca de informações e experiências entre professores, sendo estes os aspectos identificados no professor pesquisador ou reflexivo, já que Nóvoa diz serem semelhantes estas duas figuras.
Outro aspecto que o professor pesquisador e reflexivo deverá apresentar é a preocupação com o ensino de seus alunos, se mostrando questionador, indagando como o aluno aprende, assumindo assim a responsabilidade de formar seres humanos que possuem conhecimento, os saberes da vida.
Nóvoa traz um pensamento de John Dewey que dizia: “quando se afirma que o professor tem 10 anos de experiência, dá para dizer que ele tem 10 anos de experiência ou que ele tem um ano de experiência repetido 10 vezes”.
Percebemos atualmente nas escolas, professores com anos de experiência, mas com sua essência estagnada como educadores, buscaram a formação no início de carreira e consideram que não exista a necessidade de buscar outro tipo de formação. Penso que o modelo de formação continuada é extremamente importante para manter o professor atualizado e capaz de acompanhar as necessidades dos alunos que muda a cada nova geração que ingressa na escola.
Palavras-chave:
Troca de experiências- competências- professor pesquisador/ reflexivo
*Este texto foi escrito tendo como referência a entrevista do professor Antonio Nóvoa ao programa Salto para o futuro, concedida em 13 de dezembro de 2001.
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